segunda-feira, 18 de junho de 2012

Carta ao Presidente

Baita crítica social, ouça e leia sem pensar em nomes...

Carta ao presidente

Marcelo D2

O Brasil quer mudar, crescer, pacificar,
Com uma justiça social que tanto alguns tentam conquistar.
Se em algum momento algum político conseguiu despertar a esperança.
O final da historia é uma lambança.
Nosso povo constanta que promessas não faltam,
E a corrupção continua alta.
Eu não venho por meio desta com protestos destrutivos.
Ao contrário, apesar de sofrimento injusto e desnecessário.
Colapso?
Não somos fãs de canalhas.
Terra para o povo e não me venha com migalhas.
Soberania pais, Da onde vêm essas idéias?
E o tal desenvolvimento econômico?
Pra mim, só miséria
Défict habitacional.
É favela pra todo canto.
Me lembro de uma reforma agrária
Que assegurasse a paz no campo.
Quando você diz justo, vem de justiça, nao é?
Como vamos manter a calma se a justiça é só para a ralé?
Como você disse:
Eu quero a verdade completa.
Como todos os brasileiros querem a verdade completa.
Que segurança que o governo tem a oferecer à sociedade brasileira?
Aí só pode estar de brincadeira.
Mas cá entre nós, na verdade, quer saber?
O que todo brasileiro quer é mudar pra valer.
Sentimento predominante entre as classes ainda é
Qual seria a diferença do Luiz pro José?
Eu sei,
Ninguém precisa te ensinar a importância do controle da inflação.
Mas o Brasil solidário não apareceu aqui ainda não.
Minha mãe sempre dizia que o exemplo vem de cima
E agora Silva, você tá em cima.
Uma vida sindical bonita, ao lado dos trabalhadores.
Nunca se esqueça! ao lado dos trabalhadores.
Parece que a economia é o mal da naçao,
Mas ao meu ver, o mal tá na corrupção.
Não tem dinheiro pra educação, segurança,
Saúde então, nem se fala.
Enquanto isso neguinho tá carregando dinheiro na mala.
As cadeias estão cheias de pretos e nordestinos como nós.
Mas os verdadeiros criminosos são os que têm a voz.
Se você não sabia de nada,
Então não está fazendo teu trabalho direito.
Afinal de contas, você é o presidente eleito!
Volto a dizer:
O sacrifico continua dos mais necessitados
Que ainda andam esquecidos e colocados de lado.
O que nos move aqui
É a certeza que o Brasil é bem maior do que isso.
Quando precisar dos que querem o bem
Estamos aí, prontos pro serviço.
Desculpa se eu entendi algo errado.
Mas estas aqui são as minhas palavras,
Ou melhor, as palavras daqui de casa
Familia brasileira,
Honesta e trabalhadora.
Como quase todas:
Honesta e trabalhadora.
Sem mais delongas,
Não repare o sorriso amarelo,
Um abraço do ainda amigo.
Marcelo,
Rio de janeiro, 28 de fevereiro de 2006.

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